Para melhor compreender esta manteria recorri a um livro de apoio a historia A .
Na aula passada falamos sobre as vanguardas sobretudo...
Ja no principio do sec.XX, as letras foram marcadas em Portugal por duas correntes literarias antagonicas- o Integralismo Lusitano e a corrente do movimento Seara Nova. O primeiro , de que faziam parte nomes como Antonio Sardinha, Hipolito Raposo e Rolao Preto, tinha raizes conservadoras, monarquicas e catolicas- o segundo, cujos nomais mais conhecidos foram os de Antonio Sergio, Jaime Cortesao, Raul Proenca ou Aquilino Ribeiro, situava-se na linha do racionalismo e apresentava preocupacoes politico-sociais e democraticas.
O primeiro modernismo portugues, 1911-1918, centrou-se em torno da revista Orpheu, dele fazendo parte nomes como Mario de Sa Carneiro, Almada Negreiros e ate mesmo Fernando Pessoa. O modernismo portugues, surgido ainda no contexto da crise de consciencia colectiva do pos-guerra, caracterizou-se pela ausencia de qualquer ideologia, pela denuncia da decadencia e da mediocridade da literatura, pela necessidade de romper com o o saudosismo e o provincianismo que afastavam Portugal das grandes tendencias literarias europeias.
Fernando Pessoa foi o principal expoente do orpheu e da poesia portuguesa. O sentido de mudanca, a inquietacao perante o destino do homem, a lucidez revelada na analise num mundo que se desintegrava sem conseguir restituir-lhe o sentido, a capacidade de se desmembrar em varios personagens, cada qual correspondendo a um perfil bem definido, conferiram a sua poesia uma dimensao que lhe granjeou enorme prestigio no exterior.
Nas artes plasticas, o modernismo, surgindo em forca na segunda decada do sec.XX, manifestou-se com pintores como Dordio Gomes, Santa Rita-pintor e especialmente Amadeo de Souza Cardoso, em que ele proprio se confessava impressionista, cubista, futurista e abstraccionista.
Uma segunda geracao de modernistas, de que faziam parte Jose Regio, Miguel Torga e Adolfo Casais Monteiro. Continuando a proclamar-se como nao doutrinarios e sem filiacao politica, reagiram contra a literatura academizante e preferiram centrar-se na analise introspectiva, na confissao ou na expressao da individualidade.
Quanto a arquitectura, verificou-se algum atraso na sua renovacao, tendo as primeiras obras modernistas sido realizadas apenas na decada de 20. As preocupacoes dos arquitectos giraram em torno da realizacao da sintese entre a tendencia modernista e o nacionalismo do Estado Novo, destacando-se o Pavilhao da Exposicao do Mundo Portugues, de Corttinelli Telmo, e a igreja Nossa Senhora de Fatima, de Pardal Monteiro.
Relativamente a escultura, com preocupacoes identicas as da arquitectura, foi muito influenciada pelos valores do Estado Novo, tendo-se destacado particularmente Francisco Franco, Diogo de Macedo e Leopoldo de Almeida.
Fiz apenas um reforco daquilo que foi leccionado na passada aula de Historia A do dia 26 de Novembro de 2010.
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